"Falar muito de si mesmo pode ser também um meio de se esconder."





terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

JUSTIÇA
Libriano que sou, a justiça sempre teve um peso diferente, da mesma maneira que a vingança também pesa de outra forma.
Mas o 'ser justo' é muito subjetivo. O 'fazer justiça' está diretamente ligado com o velho jargão 'entre o bem e o mal', à luta entre certo e errado, e principalmente à questões culturais.
Em linhas gerais, ao que eu chamo de 'justiça da troca' talvez pese de maneira demasiada à outras questões do gênero.
A troca do 'eu te dou isso se você me der aquilo!' é tão justa quanto os envolvidos assim o acharem. É o que vale a pena pra ambas as partes.
Quem saiu perdendo e quem saiu ganhando nessa? Onde está a justiça?
Essa eu sei! Está no mesmo buraco do peito que abriga a desilusão, a dúvida e as mágoas.
É algo imensurável, irreal e nunca estará diretamente ligado a verdade.
Ao invés de alimentar a vingança e a sede de justiça, apenas confie. Apenas confie.
Faça ser justo por si só.
Injustiçado? Não reclame... mude e não deixe mais que aconteça. Aprenda!


"O direito vai originalmente até onde um parece ao outro valioso, essencial, indispensável, invencível e assim por diante.
Nisso o mais fraco também tem direitos, mas menores. Daí o famoso 'unusquisque tantum juris habet, quantum potentia vale' [cada um tem tanta justiça quanto vale seu poder] (ou, mais precisamente: 'quantum potentia valere creditur' [quanto se acredita valer seu poder])."